Virou rotina no Campeonato Brasileiro. Os erros de arbitragem roubaram a cena e estão dando o que falar na reta final da competição. Na rodada passada – a 30ª -, quatro lances capitais geraram muitas reclamações. Além do gols legais anulados de Portuguesa e Flamengo, dois pênaltis (um marcado e outro não) nas partidas de Atlético-MG e Fluminense chamaram a atenção.
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Como consequência, a Comissão de Arbitragem da CBF decidiu afastar os árbitros Flávio Guerra e Nielson Nogueira Dias, além do auxiliar Bruno Boschilia, para um período de reciclagem. Mas qual será o motivo para seguidos erros? O ex-árbitro José Roberto Wright acredita que faltam profissionais mais maduros em jogos de maior importância.
– Não acredito em favorecimento a um determinado clube. Atualmente faltam árbitros com experiência e maturidade para conduzirem jogos decisivos. O sistema de sorteio também prejudica na escolha de um profissional mais capacitado – analisou.
Com três Copas no currículo, Carlos Eugênio Simon enxerga melhoras mesmo com a quantidade de erros elevada.
– Estão acontecendo erros sistemáticos. Mas o quadro de árbitros passa por uma renovação e já vejo melhoras – afirmou.
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CONFIRA A OPINIÃO DOS ESPECIALISTAS APÓS A 30ª RODADA:
> Foi pênalti para o Sport na partida contra o Atlético-MG?
”Marcaria o pênalti. O Carlos César abre os braços e intercepta a bola de maneira voluntária. Houve a infração.”
Carlos Eugênio Simon
“Foi pênalti. O jogador do Atlético-MG se atira na bola com os braços abertos e muda a trajetória da bola.”
Leonardo Gaciba
”Pênalti claro. O jogador levanta o braço. Se ele quisesse evitar a penalidade, teria que colocar os braços para trás.”
José Roberto Wright
> Foi pênalti para o Fluminense na partida contra a Ponte Preta?
”É o típico lance de bola na mão. Inclusive o jogador da Ponte tenta tirar o braço da bola. Não marcaria a penalidade.”
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Carlos Eugênio Simon
”Não houve o pênalti. Há uma disputa entre os dois jogadores e a bola bate no quadril do atleta da Ponte antes do braço.”
Leonardo Gaciba
”O juiz errou. O toque do atleta da Ponte foi involuntário. Um jogador do Flu atrapalhou a visão do árbitro no lance.”
José Roberto Wright