A Organização Mundial de Saúde (OMS) deveria promover a substituição do cigarro comum pelo cigarro eletrônico ao invés de tentar reprimi-lo para combater o fumo, advertem alguns médicos internacionais.
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Segundo o grupo – formado por especialistas em tabaco, câncer e dependência química – a diretora-geral da entidade, Margaret Chan, deveria explorar o “potencial” dos cigarros eletrônicos e dos produtos do tabaco sem combustão para combater o cigarro tradicional.
– O potencial destes produtos para reduzir o peso das doenças ligadas ao fumo é muito grande. Eles podem estar entre as inovações mais importantes do século XXI em matéria de saúde- destaca a carta aberta remetida à organização.
Os signatários do documento consideram “contraproducente” proibir a publicidade dos e-cigarros e de outras alternativas de baixo risco para substituir o cigarro tradicional.
Ao menos 1,3 bilhão de pessoas fumam atualmente no planeta e a OMS estima que o cigarro causará neste século até 1 bilhão de mortes “prematuras e evitáveis”. De acordo com um comunicado emitido pela entidade em julho de 2013, a inocuidade do cigarro eletrônico e sua eficiência no combate ao hábito do fumo não estão provadas e seu uso “é claramente desaconselhado”.
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