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O sacrifício da baleia franca encalhada na praia de Itapirubá, em Laguna, no Litoral Sul de Santa Catarina, foi cogitado nesta quarta-feira caso as tentativas de remoção fracassem. O procedimento seria uma forma de aliviar o sofrimento do mamífero, que já demonstra saúde bastante debilitada e poderia demorar mais dois ou três dias para morrer de forma natural.

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Essa ideia, no entanto, só será colocada em prática depois de esgotadas todas as tentativas de devolver a baleia ao mar, segundo a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.

O sacrifício, ou eutanásia, seria realizado com aplicação de uma injeção de doses elevadas de anestésicos. Uma médica-veterinária do instituto R3 Animal, com sede em Florianópolis, está no local para acompanhar a operação e prestar atendimento ao animal.

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Se a morte for confirmada, a baleia será removida e a carcaça enterrada em alguma área próxima. Integrantes do Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e unidade de zoologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), de Criciúma, devem esperar pela decomposição do mamífero para realização de estudos e pesquisas.