A epidemia de ebola que atinge a África Ocidental não tem precedentes desde a aids, registrada pela primeira vez no início dos anos 80, afirmou nesta quinta-feira o diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Enfermidades, principal órgão responsável pela saúde pública nos Estados Unidos.

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– Este será um longo combate (…). Nos trinta anos em que trabalho na saúde pública, a única coisa comparável (com a epidemia de ebola) foi a de aids – disse o Dr. Tom Frieden durante uma mesa redonda em Washington.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a febre hemorrágica já deixou quase 4 mil mortos na África Ocidental.

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O primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA morreu na última

quarta-feira. Thomas Eric Duncan era cidadão liberiano e, em setembro, estava no Texas para visitar a família quando apresentou os sintomas da doença. O governo norte-americano determinou que os cinco principais aeroportos do

país intensifiquem os testes com passageiros que venham do oeste

africano, a fim de evitar novos casos do vírus.

A Aids, por sua vez, vitimou 1,5 milhão de pessoas em todo o planeta somente em 2013. No Brasil, mais de 600 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença, segundo o último Boletim Epidemiológico, divulgado no final do ano passado.

* Zero Hora, com agências