“Ter foco é essencial. Mas é preciso saber em qual direção devemos focar. Se pensarmos em uma sala iluminada com uma lâmpada incandescente, por exemplo, veremos que ela gasta mais energia para iluminar diferentes direções. Por outro lado, um chaveirinho com luz laser concentra toda a energia em uma única direção, o que não deixa dúvida onde é o foco. Porém, a grande pergunta é: como ter mais foco se vivemos em um turbilhão de tarefas?
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Pesquisas mostram que organizações que vencem em tempos desafiantes têm metas simples repetidamente revisadas, aliadas a alvos claramente definidos e forte acompanhamento dos resultados. Se os líderes se conduzirem por esses princípios, vão elevar as chances de conseguir resultados previsíveis, mesmo em ambientes de transformação. Ao conduzir um dos programas de coaching estratégico e liderança, assustei-me quando perguntei ao presidente da organização qual era a estratégia da empresa. A resposta foi “a tendência é atuarmos de tal forma.” Como o processo de coaching é aumentar o entendimento e esclarecer estratégias, questionei sobre o termo “tendência”. Perguntei como os executivos iriam dizer aos subordinados que “a tendência é…”
Mesmo em uma organização que lida com moda, “tendência” já é a coleção definida pelos estilistas. Portanto, deixar as coisas vagas, sem foco, acaba repercutindo em toda a organização. O líder pode ter uma boa estratégia, mas sem boa execução, a estratégia fracassará. Um líder forte foca nos indicadores operacionais de direção. Ajuda a equipe a isolar três ou quatro ações-chave, que ele possa controlar e que tenham mais probabilidade de produzir os resultados.
O coaching vai levar os líderes da organização a focar não apenas em indicadores e resultados que olham para o passado, mas manter o foco em indicadores operacionais de direção. Ou seja, olhar para o futuro e com estratégia.“
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