A presença de elefantes-marinhos nas praias exige certas precauções a quem estiver por perto. São esses cuidados que garantirão que nem as pessoas e nem os animais saiam feridos.
Continua depois da publicidade
O especialista em Oceanografia Biológica, André Silva Barreto, esclarece os cuidados necessários que as pessoas devem ter caso se deparem, no litoral, com essa espécie ou com leões-marinhos, lobos-marinhos e todos os outros tipos de focas. São eles:
– Qualquer aproximação pode deixar o animal estressado, já que ele procurou a areia para descansar. Se ele se sentir ameaçado, pode morder as pessoas. Por isso, fique longe.
– Mantenha o dobro da distância do tamanho do animal. Se o animal tiver dois metros, por exemplo, fique quatro metros longe. Com isso, o animal se sente seguro e dá tempo de sair correndo em situações inesperadas.
Continua depois da publicidade
– Procure a Fundação de Meio Ambiente do município ou a Polícia Ambiental, pelo telefone (48) 3665-4487. Técnicos de universidades e até a Polícia Militar também podem auxiliar. O ideal é comunicar também o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e instituições vinculadas a Redes de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Brasil (confira a lista abaixo), para o registro e pesquisa dessas ocorrências.
– Não há motivo para pânico. Animais como elefantes-marinhos não são agressivos e não atacam espontaneamente.
– Não toque no animal, ele não precisa de alimentos ou água.
– A legislação protege esses animais, respeite-os.
– Os órgãos competentes deverão isolar, sem obrigá-lo a ir para a água. Ele irá quando tiver vontade. Se o animal estiver muito tempo na mesma área, como mais de um dia, pode ser necessário levá-lo para uma reabilitação.
Continua depois da publicidade
– No caso de golfinhos, baleias e tartarugas é diferente. Quando eles procuram a praia, normalmente é porque estão com problemas. Nessas situações, é preciso procurar uma universidade ou a Polícia Ambiental.
Pesquisa
As instituições vinculadas às Redes de Encalhe, que se dedicam ao registro e à pesquisa de mamíferos marinhos na Região Sul, são as seguintes:
– Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APABF)
– Associação R3 Animal (R3)
– Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar – Univali (CTTMar)
– Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos
– IB/UFRGS (CECLIMAR)
– Centro de Estudos do Mar -UFPR (CEM)
– Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do litoral Sudeste e Sul (CEPSUL)
– Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/SC)
– Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (TAMAR/Sul)
– Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS)
– Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC)
– Laboratório de Mamíferos Aquáticos – UFSC (LAMAQ)
– Laboratório de Tartarugas e Mamíferos Marinhos – IO/FURG (LTMM)
– Museu Oceanográfico Prof. Eliézer C. Rios – FURG (MO/FURG)
– Museu Oceanográfico Univali – UNIVALI (MOVI)
– Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA)
– Projeto Baleia Franca/Brasil (PBF)
– Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
– Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unidade de Zoologia/UNESC (UNESC.
Mais informações sobre o monitoramento desses animais podem ser encontradas na página do Sistema de Apoio ao Monitoramento de Mamíferos Marinhos da Univali.
Continua depois da publicidade