Terminou por volta das 14h30min desta quarta-feira, o depoimento de um bombeiro da reserva especialista em segurança pública que falou sobre o combate ao fogo e o socorro às vítimas na madrugada de 27 de janeiro, durante o incêndio na boate Kiss. A conversa de Paulo Junior Rodrigues Espíndola com os delegados que investigam o caso começou às 9h30min.

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Espíndola esclareceu que os bombeiros recebem treinamento para agir em situações trágicas, mas que o incêndio na danceteria foi um evento fora do normal e, por isso, a equipe encontrou dificuldades. Uma delas, foi o isolamento do local. Conforme o bombeiro da reserva, o trabalho deveria ter sido feito pelo “policiamento (Brigada Militar) para os especialistas (os bombeiros) atuarem”.

Ainda conforme Espíndola, o incêndio foi “um evento extraordinário e não havia como avaliar o risco no local” e que a equipe não “podia dispensar a ajuda” de quem optou por entrar na boate para tentar salvar as vítimas porque faltavam pessoas e equipamentos para atender a uma ocorrência daquela proporção.

O bombeiro da reserva disse também que, em 2000, quando ele ainda estava na ativa, a corporação contava com um equipamento capaz de medir a quantidade de gás nos lugares, mas acredita que o aparelho, que não identificava o tipo de gás, não funciona mais.

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