Agregar valor a uma matéria-prima é buscar via tecnologia desenvolver produtos de alto valor comercial. Isso é que o projeto da Transgas Development pretende fazer com as nossas jazidas de carvão mineral. Ao multiplicarmos por 15 o valor de uma tonelada de carvão vamos trazer desenvolvimento (emprego e renda) para uma região carente e que tem indicadores econômicos e sociais abaixo de outras regiões do Estado. O projeto de carboquímica na produção de ureia, nitrato de amônia e enxofre elementar (produtos que o Brasil importa) está alinhado com o programa de incentivo à produção de fertilizantes.

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Reduzir a dependência de cerca de 80% das importações de fertilizantes nitrogenados é estratégico para o agronegócio, que precisa de fertilizantes a preços estáveis e competitivos. O papel do Estado (federal, estadual e municipal) é ser indutor, agilizando processos, criando políticas fiscais, fornecendo infraestrutura etc. Iniciamos bem o processo, interesse econômico de investidores, do Estado de SC, dos municípios que desejam investimentos de US$ 2,7 bilhões, e com apoio da Presidência da República.

A viabilização de uma planta química de classe mundial (equivalente a uma refinaria de petróleo com cem hectares de área) necessita de muito trabalho e dedicação. O desenvolvimento de projetos de agregação de valor para o carvão mineral é vital para a indústria, pois ao diversificar o seu mercado, valoriza o energético que mais cresceu em 13 anos no mundo.

A China já usa 180 milhões toneladas de carvão em projetos que produzem fertilizantes, plásticos, ácido acético e gás natural sintético. No Brasil, estamos alinhados com o mundo visando dar um salto de desenvolvimento no Sul do Estado de Santa Catarina.

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