“A primavera promove um novo ciclo. É o momento para retirar o gado e então iniciar o plantio da soja, moranga, milho, feijão etc. O sistema de integração lavoura-pecuária é bastante utilizado em nossa região e serve para aumentar a renda, intensificar o uso do solo e para diminuir os custos de produção. A rentabilidade da propriedade fica mais estável financeiramente, pois uma cultura ajuda a manter a outra. Se num determinado momento o preço de um item está baixo o outro pode estar alto, se houver algum evento climático que frustre uma cultura, a outra se salva. Essa é a grande sacada das propriedades rurais: diversificar ao máximo a produção.
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Esta técnica sustentável pode também ser chamada de “rotação de cultura” e apresenta muitas vantagens, pois, não temos a ociosidade da terra e a lavoura com manejo adequado corrige o que a pecuária degrada do solo. Podemos citar também outros resultados positivos, como controle de pragas e de plantas daninhas, maior quantidade de palha, aumento na produção de forragem e a reciclagem de nutrientes. Uma desvantagem desse sistema é a compactação que ocorre no solo devido ao pisoteio do gado, mas que pode e deve ser amenizado com o manejo adequado.
O acompanhamento técnico se faz indispensável, pois irá determinar corretamente qual a quantidade de forragem disponível, qual a taxa de lotação, o período correto para utilização da pastagem e por fim a produtividade total do sistema. A integração lavoura-pecuária está aprovada. É uma alternativa produtiva, econômica, sustentável e visa aumentar a renda do produtor sem degradar o solo. A integração pode agregar ainda as “florestas” que são um grande aliado para evitar a erosão. Pense nisso. Seja criativo.”