As baixas taxas de desemprego e o aumento de renda da população brasileira têm movimentado cada vez mais a economia. Com isso, investir parte do dinheiro passou a ser uma opção para muitos brasileiros. Porém, em um cenário com muitas oscilações pode ser difícil escolher qual o investimento mais indicado para quem quer potencializar os ganhos e reduzir os riscos.

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– Estamos vivendo desde 2013 um momento de alta nas taxas de juros, o que aumenta a atratividade de investimentos em renda fixa e diminui os de maior risco, como, por exemplo, o investimento em ações. Mas, apesar disso, é muito importante ter a cautela de avaliar todos os riscos inseridos em cada investimento – aponta Cláudio Pires, diretor da Mongeral Aegon Investimentos.

Mas como escolher as melhores opções para investir e fugir dos grandes riscos? Além de avaliar sua disponibilidade de investimento – quanto e qual periodicidade -, a pessoa precisa ficar atenta às taxas de juros, às taxas de administração praticadas pelos fundos e aos fatores que podem impactar cada um.

Veja abaixo alguns dos principais investimentos e as diferenças entre eles:

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>>> Investimentos Conservadores

Poupança – Investimento de menor risco, a poupança pode ser uma boa opção para aqueles que querem investir pouco e garantir a segurança do dinheiro. Porém, seu rendimento é um dos menores.

Previdência Privada / Fundos de Renda Fixa – Os fundos indexados ao CDI são boas opções para quem não quer correr muitos riscos na hora de investir, mas quer um retorno maior que a poupança.

– O cenário de alta nas taxas de juros faz com que esses fundos sejam cada vez mais atrativos, por conta dos rendimentos. Com os juros em 10%, por exemplo, um fundo de taxa de administração de até 2% apresenta um retorno acima da poupança. E, quanto mais os juros sobem, maior será o retorno dos fundos indexados ao CDI/Selic – analisa Cláudio.

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Também é importante atentar para a aplicação mínima e se há valor de movimentação mínima.

>>> Investimentos de Risco

Bolsa / Fundos de Renda Variável – Investimentos de risco, as ações em bolsa e os fundos variáveis estão sujeitos à instabilidade do mercado. Na primeira semana do ano, a bolsa chegou a registrar queda de 2% e, segundo analistas de mercado, em 2014 existe o risco de rebaixamento do rating do Brasil, o que poderia impactar negativamente este tipo de investimento. Não há investimento mínimo – os valores dependem das ações de cada empresa – e, por ser um investimento de risco, os retornos financeiros destas aplicações, quando bem sucedidos, são maiores.

Mercado Imobiliário – Segundo dados de mercado, o setor imobiliário apresentou crescimento acima da inflação em quase todas as capitais em 2013. Analistas avaliam que em 2014 a tendência é continuar crescendo. Porém, esse investimento se torna de risco devido às suas variáveis e ao fato do mercado estar sujeito a muitos fatores externos.