O Criciúma começou o ano ainda embalado pelo acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Na busca pelo seu 10º título Catarinense, o Tigre contratou o atacante Schwenck para ajudar a conquistar um campeonato após cinco anos. Com os novos reforços, o time mostrou equilíbrio, venceu o primeiro turno, se classificou para a grande final do campeonato derrotando o Figueirense no Orlando Scarpelli e garantindo uma vaga na Copa do Brasil 2012.
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Da desconfiança a certeza
Logo na estreia, o time comandado pelo técnico Guilherme Macuglia mostrou sua disposição e disparou uma goleada de 6 a 1 para cima do Concórdia e alertou seus concorrentes ao título. Na rodada seguinte, em Chapecó, contra o time da casa, o primeiro duelo das duas melhores equipes da competição marcou o primeiro revés do time do sul do Estado. Contra o Avaí, pela terceira rodada, o Tigre não deu chances ao bicampeão estadual e marcou 2 a 0 começando uma crise na equipe da Ressacada. Dois empates seguidos, contra Brusque e Imbituba deixaram os torcedores um pouco desconfiados sobre o rendimento da equipe.
O time comandado por Macuglia ganhou de vez a confiança dos torcedores na vitória sobre o Figueirense no Heriberto Hülse pela oitava rodada do turno. O triunfo levou o time à liderança do campeonato, mas a derrota para o Marcílio Dias fez o time perder a vantagem de decidir fora de casa.
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Na semifinal, o Tigre encarou novamente a Chapecoense. Desta vez, no Heriberto Hülse, o time soube usar o regulamento a seu favor e o empate em 1 a 1 levou o tricolor do sul do Estado à final diante do Figueirense.
Na partida que definiria o primeiro finalista do Catarinense o Tigre contrariou a lógica e bateu o Figueirense no Orlando Scarpelli, tirando a invencibilidade do time da Capital para ficar com o título do turno. O herói da partida foi o meia Mika, que aos 22 minutos, com uma cobrança de falta perfeita marcou o gol da vitória, que colocou o time na final do Estadual e assegurou, de quebra, uma vaga na Copa do Brasil 2012.
Tigre relaxa e decide estadual fora de casa
Relaxado pela conquista do turno, o Criciúma começou o returno vencendo o Concórdia por 1 a 0. Porém, no segundo confronto contra a Chapecoense, mais uma derrota do Tigre pelos mesmos 3 a 2. Com o Heriberto Hülse em reforma, o jogo foi disputado em Blumenau. No reencontro com sua torcida, comandada por Roni a equipe fez 3 a 0 no Brusque.
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Na tentativa de reerguer o time, o clube anunciou a contratação do meia Rosembrick, mas como todo o time, o jogador não foi o suficiente para melhor a campanha. Mas, mesmo com o novo reforço, o time não conseguiu manter uma regularidade e ficou longe do quadrangular final. Com 13 pontos, ficou na quinta colocação e na classificação geral, com 28 pontos, o terceiro lugar praticamente tirava a possibilidade de uma decisão dentro de casa.
Final
Nos 15 dias que teve de preparação para a final do Catarinense, o Criciúma passou por momentos turbulentos. No dia 25 de abril, alegando projetos pessoais, o técnico Guilherme Macuglia deixa o comando do time. A diretoria agiu rápido e três dias depois Edson Gaúcho foi anunciado como novo treinador. Porém, no dia seguinte o clube rescindiu o contrato de Rosembrick, que ficou um mês no clube e atuou em apenas três partidas.
Mesmo em meio a tantos contratempos, com a força de sua torcida o Tigre venceu a primeira batalha na disputa do Catarinense. Com um gol do atacante Talles Cunha o Criciúma reverteu a vantagem do time do Oeste e foi decidir no Índio Condá precisando apenas de um empate para ser campeão.
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