A Espanha prometeu nesta quarta-feira que tomará uma decisão sobre a recapitalização de seus bancos nos próximos quinze dias, ante a crescente pressão dos mercados e após a França ter lhe oferecido instrumentos de resgate da zona do euro.
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Em um momento no qual os mercados e a comunidade internacional pedem uma solução rápida para a crise, o ministro de Finanças espanhol, Luis de Guindos, viajou a Paris e Bruxelas para pedir apoio aos planos do governo espanhol para que o dinheiro para recapitalizar os bancos espanhóis em dificuldades saia dos fundos de ajuda europeus, FEEF e MEE.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro inglês, David Cameron, insistiram em Londres na necessidade de um plano imediato para resolver a crise. O ministro de Economia francês, Pierre Moscovici, afirmou a Eurozona está disposta a “mobilizar muito rapidamente” os “instrumentos” de assistência. Moscovici propôs uma “recapitalização direta dos bancos” por parte dos fundos de resgate da Eurozona, em particular o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) que entrará em vigor no dia 1 de julho, em substituição ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). A Alemanha voltou a rejeitar o plano. – Esses instrumentos devem ser utilizados por um governo e com condições – disse o porta-voz do governo de Angela Merkel, Steffen Seibert.