A Espanha formalizou o pedido de ajuda à Eurozona para o seu setor bancário, em uma carta publicada nesta segunda-feira, na qual omite os detalhes do plano que deve ficar pronto até 9 de julho, data da próxima reunião do Eurogrupo, que que reunirá os ministros de economia e de finanças dos 17 países da zona do euro.

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Em documento remetido ao presidente Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, o ministro espanhol da Economia e Concorrência, Luis de Guindos, pede assistência financeira para a recapitalização das instituições bancárias que necessitarem.

O governo espanhol havia anunciado, na quinta-feira, que os bancos do país precisavam de 62 bilhões de euros no máximo, com base nos resultados de auditorias independentes. O valor da ajuda solicitada e as modalidades do empréstimo ainda não foram definidos.

Segundo o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, “segue aberta” a opção de injetar diretamente capital nos bancos espanhóis, sem passar pelo Estado, tal como pediu o FMI.

Com o empréstimo, a Espanha se tornará o quarto país da zona do euro a ser beneficiado por uma ajuda europeia, depois de Grécia, Irlanda e Portugal.

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Para tentar tirar da crise uma Europa imersa em austeridade, os dirigentes das quatro principais economias da zona do euro, reunidos na sexta-feira em Roma, pediram para que fosse mobilizado entre 120 e 130 bilhões de euros para programas de crescimento.