Espanha e Uruguai vivem na mão de São Pedro em Recife. A chuva castigou os dois campeões mundiais que estão no Brasil e jogam domingo, às 19h, na novíssima Arena Pernambuco, um dos 12 estádios da Copa do Mundo do Brasil. O local abriga 44.248 pessoas e custou R$ 532 milhões.

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Nesta sexta-feira, o dia amanheceu nublado e abafado. A previsão é de mais chuva, temperatura entre 23°C e 31°C. Se o tempo ajudar, os estrangeiros devem calçar chuteiras no final da tarde de hoje e treinar. O sábado está reservado para trabalhos especiais na Arena.

Na quinta-feira, só a Espanha conseguiu trabalhar com bola. Ocupou o novíssimo CT do Náutico, na zona norte da cidade, que tem uma grama igual ao piso do estádio do jogo inicial da Copa das Confederações.

O Uruguai teve menos sorte. Precisou apelar para uma academia. O CT do Sport e o Estádio do Arruda, do Santa Cruz, foram atingidos pela chuva insistente e os gramados estavam tomados por enormes poças de água.

O técnico uruguaio Oscar Tabárez era uma indignação só. Foi até irônico ao dizer que inverno e chuva no Nordeste em junho e julho não são novidades. Reclamou da falta de infraestrutura para receber uma seleção em um torneio da Fifa. Estava com cara de poucos amigos na sala de ginástica.

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As duas seleções mandam em Recife. No final da tarde de quinta-feira, os dois ônibus rodaram pela cidade com liberdade total. Não respeitaram a cor dos sinais, guiados por batedores, seguidos por ambulâncias, bombeiros e policiais.

Recife entrou na Copa das Confederações.