A Espanha aceitou a quota de refugiados atribuída ao país pela Comissão Europeia para a divisão de pessoas que fogem de zonas de conflito, principalmente da Síria, informaram à AFP fontes da presidência do governo nesta quarta-feira.
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A Espanha aceita receber 14.931 refugiados, como propôs a Comissão, que se somam às 2.749 pessoas que já havia anunciado em junho, atingindo o total de 17.680 pessoas, segundo a mesma fonte.
“O presidente do governo já afirmou que a Espanha assumirá o número que for proposto pela Comissão Europeia. É vontade do Governo assumir este número”, declarou a vice-presidente do executivo, Soraya Saénz de Santamaría, à imprensa nesta quarta-feira.
A vice-presidente não se pronunciou, por sua vez, sobre os prazos, limitando-se a afirmar que foi pedido um “processo de gestão ordenado”. “Mas isso é algo que não depende mais exclusivamente de nós”, acrescentou.
Em uma primeira divisão de quotas, em julho, a Espanha, como outros países europeus, havia se mostrado muito mais reticente. Assim, enquanto a Comissão pediu para acolher 4.288 pessoas de 40.000, Madri ofereceu 1.300 vagas, assim como outras 1.449 para pessoas que já haviam obtido o status de refugiado, ou seja, 2.749.
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As imagens recentes do êxodo e do sofrimento dos refugiados gerou, no entanto, uma onda de solidariedade na Espanha, cuja opinião pública exigiu mais generosidade.
“Oferecemos nossa colaboração máxima”, afirmou nesta quarta-feira Saénz de Santamaría.
* AFP