Sempre no ranking das mais temidas, as provas de Língua Portuguesa costumam causar calafrios entre os concurseiros. Isso porque a famosa decoreba ficou no passado.

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Hoje, as bancas cobram a gramática de forma aplicada ao texto, e não mais em questões estanques, nas quais o candidato apenas preenchia espaços com a palavra adequada.

Em resumo: é preciso que o aluno tenha competência linguística.

A professora Cleusa Pessuto Peruzzo explica que as regências verbal e nominal estão entre as maiores dificuldades:

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– A pouca leitura que verificamos hoje entre os candidatos faz com que eles nem percebam que a linguagem coloquial, usada no dia a dia, e a norma culta são completamente diferentes. Então, eles chegam na hora da prova e trocam “vou ao shopping” por “vou no shopping”, por exemplo.

É um erro sutil e muito comum, que demonstra o total desconhecimento da regra. A leitura é fundamental para que o candidato se saia bem na prova de português, porque facilita a interpretação e a produção de textos, além de auxiliar na gramática. Com a prática, as regras ficam naturalmente familiares.

Além da regência, a flexão verbal gera muitos escorregões na hora dos exames. Se vê, com frequência, pessoas flexionando verbos teoricamente simples de forma equivocada.

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O menino se “interteu”, em vez de “entreteve”, por exemplo.

Conhecida por ser um calcanhar de aquiles de concurseiros, avaliação de competências linguísticas exige estudo – e muito.

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