Música e literatura
Gosto de ouvir o álbum inteiro; de imaginá-lo como um projeto artístico – planejado, pensado, em que cada música está na sequência que o artista imaginou. É o caso de Longes e Satolep Sambatown, os dois de Vitor Ramil, ou de The Final Cut, do Pink Floyd. Também funciona com literatura ou na hora em que vou escrever. Com o Cabeça de José foi assim, a música estimulou muito o start da escrita, que é muito difícil. Você tem uma ideia e na hora de colocar para fora é mais complicado. Para isso eu ouvi muito Uriah Heep, que é uma banda britânica de hard rock dos anos 1960.
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SHOW INESQUECÍVEL
Se não me engano, era véspera de Natal, e Júpiter Maçã tocava numa casa noturna que já fechou, em Concórdia. Sem pompa e com pouco público (o que acho ótimo, porque não consigo respirar quando tem muita gente), mas com os melhores amigos, não dá para esquecer o fato de que Flávio Basso desceu o microfone do palco e quem cantou A Marchinha Psicótica de Dr. Soup fomos eu e minhas amigas. Depois deu para trocar uma ideia com ele no balcão do bar.

Álbum marcante
Ziggy Stardust, de David Bowie. Eu e Dennis Radünz, meu namorado, gostamos de ouvir juntos. Em 2011, quando mudei de Concórdia para Florianópolis, ouvia todos os dias.

Não pode faltar
:: PARA DAR JEITO NA BUROCRACIA
Cabeça Dinossauro, dos Titãs.

:: PARA FICAR FELIZ NO SÁBADO DE MANHÃ
A Tábua de Esmeraldas, de Jorge Ben.

:: PARA RELAXAR E ESTUDAR
Os franceses do Nouvelle Vague.
:: PARA VOLTAR A TER CINCO ANOS DE IDADE
No Dorso do Rinoceronte, de Silvio Mansani e Emílio Pagotto.

:: PARA SER DRAMÁTICA
La Llorona, de Lhasa de Sela.