O escritor e ilustrador de Blumenau Guilherme Karsten, de 42 anos, conquistou uma “dobradinha” no Prêmio Jabuti 2024, o maior de literatura do Brasil. Ele venceu nas duas categorias que estava competindo: melhor ilustração e melhor livro infantil, com a obra “Cabo de Guerra”, de autoria dele e de Ilan Brenman. Os vencedores foram conhecidos em uma cerimônia na noite desta terça-feira (19), em São Paulo.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

Karsten confessa que esperava até vencer em uma categoria, mas não cogitava levar as duas. Isso por causa da qualidade dos trabalhos concorrentes. A parceria dele com Ilan começou há 15 anos, como ilustrador, mas em o “Cabo de Guerra” também ajudou a escrever o roteiro. O prêmio, na visão do escritor, é a coroação de um trabalho de muito sucesso da dupla.

— Ainda estou assimilando a vitória — diz, incrédulo.

O blumenauense tem se destacado na trajetória como ilustrador. Atualmente, é conhecido por livros infantis publicados em mais de 22 línguas. Guilherme participa de palestras em eventos relacionados à literatura, infância, educação e criatividade, além de fazer visitas a escolas e feiras de livros. Em 2021, ganhou o Jabuti na categoria ilustração com o livro “Carona”, o primeiro escrito por ele.

Continua depois da publicidade

Nesta quarta (20), um dia após a vitória, Guilherme e Ilan já têm um compromisso marcado: um almoço para discutir a próxima obra da dupla.

A história do “Cabo de Guerra”

O livro-imagem explora a temática de conflitos e disputas de forma lúdica e divertida. A narrativa gira em torno de uma competição de dois cachorros por uma tira de linguiça. A história se desenrola em um cenário caótico, onde a quantidade de personagens de ambos os lados da disputa aumenta, gerando uma confusão crescente. A obra infantil é destinada a crianças a partir dos quatro anos.

O livro está à venda pela internet.

(Foto: Reprodução)

Leia mais

A história esquecida do “Príncipe Negro” de Blumenau que criou movimento antirracista há 60 anos