Depois de oito meses abandonados e tendo passado por incêndios, servido de esconderijo para usuários de drogas, criminosos e pessoas em situação de rua, os restos dos carros alegóricos do carnaval de 2018 não serão mais removidos da passarela do samba Nego Quirido. A informação é do secretário de Cultura, Esportes e Juventude de Florianópolis, Ed Pereira, e foi dada em entrevista ao Direto da Redação 1ª Edição.
Continua depois da publicidade
Segundo o suplente de vereador, a decisão foi baseada na dificuldade que as escolas têm em arcar com os custos de aluguel de barracões para a construção das alegorias e na dificuldade logística de levá-las para a passarela às vésperas do desfile. A partir do dia 18 de novembro os membros das agremiações começarão a movimentar as estruturas para compor os carros em um galpão provisório a ser montado ao lado do prédio principal do sambódromo, o Nega Tide. Na última terça-feira, um guincho cedido por uma empresa que presta serviço para a PMF retirou os chassis e os colocou no lado oposto da Nego Quirido, nas imediações da concentração.
– A prefeitura reconhece que não ter tirado os carros da área da dispersão até agora foi um problema, mas agora já estamos pensando no evento de 2019 – disse o secretário, ao afirmar que a responsabilidade pela remoção dos ferros era responsabilidade da liga e das escolas de samba da cidade.
Questionado sobre a falta de cobrança do executivo municipal sobre as agremiações e se poderia puni-las para evitar que essa situação aconteça novamente no ano que vem, Ed Pereira explicou que “o edital não previa punições no caso de descumprimento da orientação” de retirada das sobras do carnaval.
O secretário falou ainda sobre o que será feito com a piscina que foi construída atrás da passarela mas que até hoje não foi utilizada. Hoje ela serve de depósito de lixo e apresenta falhas no revestimento cerâmico, além de ter sofrido com o furto da fiação que acionava o motor elétrico.
Continua depois da publicidade
– Vamos refazer o rejuntamento dela e reinstalar o motor, que está guardado, numa operação que deve custar R$ 40 mil. Depois, lançaremos um edital para instalar um sistema de aquecimento que custará R$ 70 mil, para poder promover aulas de natação e outras atividades aquáticas.
Ouça mais detalhes na reportagem:?