A merenda pode deixar de ser a única opção de alimentação para os alunos de escolas da rede pública estadual no ano que vem, em Joinville. Além do Cedup, outras 33 escolas joinvilenses estão incluídas no edital de concorrência para a exploração dos serviços de cantina nas unidades.

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Está prevista a venda de lanches diretamente no balcão. O preço mínimo para a ocupação dos espaços varia de R$ 200 a R$ 1 mil, conforme o tamanho da área reservada ao comércio de alimentos e o número de alunos.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville, nenhuma das escolas incluídas no edital tem cantina funcionado. Só a Escola de Ensino Médio Governador Celso Ramos, do Bucarein, já tem o serviço.

Além de Joinville, outras 12 escolas de Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Barra Velha, São João do Itaperiú e São Francisco do Sul estão incluídas no edital.

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A abertura dos envelopes com as empresas interessadas em prestar os serviços está marcada para o dia 24 de janeiro, quando começa a fase de habilitação. A abertura do segundo envelope, com as propostas de preços, ainda não tem data marcada.

Os contratos terão um ano de duração e poderão ser prorrogados por mais cinco anos. Após a assinatura dos papéis, cada contratado terá um mês para começar a atender nas escolas. Ele ficará responsável pela instalação de todos os equipamentos.

No edital, fica determinada a cobrança de preços abaixo de mercado ou no valor de mercado para os produtos colocados à venda. Entre outras exigências, o edital ainda proíbe o reaproveitamento de sobras de alimentos.

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Desde 2001, uma lei estadual determina o que deve ser vendido nas cantinas de escolas que oferecem educação básica. Refrigerantes, salgados fritos, chicletes, pipocas industrializadas, balas e pirulitos fazem parte da lista de alimentos com venda proibida nas redes pública e particular.