Ao contrário das escolas privadas do Brasil, que não bateram as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino fundamental e no ensino médio, Santa Catarina conseguiu ultrapassar os objetivos nesses dois níveis.
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Enquanto a meta estabelecida pelo Ideb era 6,6, em 2011, a rede privada brasileira registrou, nos anos iniciais, a nota média de 6,5 e Santa Catarina chegou a 7,1. Já nas séries finais o índice ficou em 6,0 no país e 6,4 no estado, enquanto a meta era 6,2. No ensino médio, o índice foi 5,7 no Brasil e 6,0 em Santa Catarina, também acima do objetivo estabelecido em 5,8. Todos esses dados podem ser encontrados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): ideb.inep.gov.br.
Segundo o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe-SC), professor Marcelo de Sousa, os indicadores revelam que boa parte da população catarinense tem acesso a uma escolaridade digna.
– O ótimo desempenho das nossas escolas se deve a um conjunto de fatores – afirma o presidente do sindicato.
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Segundo o Sinepe, entre os itens que destacam as escolas catarinenses estão os preços das mensalidades – que são, na média, menores que as demais-; melhor infraestrutura e aparelhamento; o fato de que todas as escolas possuem biblioteca própria e de que 87% delas disponibilizam laboratórios de informática a professores e alunos. O Ideb foi criado em 2007 para medir a qualidade das escolas de cada rede de ensino e é calculado a cada dois anos, com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.