Lavar bem as mãos. Essa tem sido a rotina de professores e alunos em escolas públicas e particulares de Joinville nas últimas semanas. O avanço da gripe A exige atenção e reforço constante aos hábitos de higiene, segundo a professora de séries fundamentais Ana Paula Homerich, do Colégio da Univille.

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E não tem como escapar: para os alunos gravarem o recado, é preciso repetir, colar cartazes, fazer atividades em sala de aula sobre a doença, ensinar na prática. Até que atos simples como lavar as mãos e não levá-las com frequência à boca se tornem hábitos.

A informação, principalmente sobre a prevenção, foi a primeira medida tomada pelo poder público e pelas escolas em relação à nova gripe. Aos poucos, vieram também os recipientes de álcool gel, as janelas abertas mesmo nas manhãs frias – para arejar bem as salas de aula – o uso de copos descartáveis em vez de bebedouros.

Seguindo a recomendação da Secretaria da Saúde, as escolas têm pedido aos pais que crianças com sintomas de gripe não frequentem as aulas. Estado e município recomendam que os pais levem a criança ao médico caso apresentem sintomas. É importante não esquecer do atestado, uma maneira de o aluno recuperar conteúdos e da escola justificar porque determinados alunos faltaram.

As ações não param por aí. Na manhã de quarta-feira, 60 diretores de escolas estaduais receberam informações sobre a doença na Gerência Regional de Educação (Gered). Às 16 horas, foi a vez de professores de ciências aprenderem sobre sintomas e comportamento do vírus da gripe A para abordar o assunto na aula. A Secretaria de Educação também conscientizou 600 servidores para atuar como orientadores nas escolas. Os colégios particulares têm acompanhado as recomendações.

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