A escola estadual Júlio da Costa Neves, no bairro Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, segue interditada e sem aulas presenciais. Em julho, a Secretaria de Estado da Educação (SED) determinou o fechamento administrativo do local. Um laudo da perícia técnica sobre as condições do prédio e do terreno foi concluído. O documento será analisado pela SED nos próximos dias.

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Segundo o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, o documento será analisado pelo setor de infraestrutura. Uma decisão sobre demolição ou manutenção do prédio depende dessa análise. Não há uma data para que isso seja concluído.

A unidade foi inaugurada em 2014. Dois anos mais tarde, ela foi interditada pela primeira vez. Na época, os maiores problemas estavam na biblioteca e na sala de matemática, mas outros espaços, como o pátio e os arredores do prédio com salas de aula, já apresentavam riscos.

A escola atende hoje cerca de 900 estudantes de ensino fundamental e médio. As aulas foram suspensas na unidade em março de 2020 em razão da pandemia. As atividades presenciais, no entanto, foram retomadas na rede estadual em formato híbrido no começo deste ano. Contudo, na Júlio da Costa Neves os alunos seguem em atendimento remoto.

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Pais de alunos da unidade fizeram pelo menos dois protestos pedindo por uma solução. Segundo eles, um local usado para distribuição de materiais e atividades impressas aos estudantes foi fechado. Ele ficava na parte externa do prédio, numa espécie de guarita.

A retirada de materiais acontece agora em uma lona montada em frente a escola. Os pais reclamam que não há banheiro e nem água disponível para os funcionários da unidade.

Em julho, a Defesa Civil interditou parcialmente a escola da Costeira. Foram identificados problemas no pátio e no auditório. No espaço em torno do prédio onde ficam as salas de aula foi identificado solapamento — um afundamento do solo. Segundo o órgão, a unidade segue interditada.

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