Mais de 300 alunos da Escola de Educação Básica Professora Maura de Senna Pereira tiveram as férias de julho antecipadas em Pinheiro Preto, no Meio-Oeste catarinense. O recesso foi anunciado depois que o imóvel foi interditado pela Defesa Civil porque há risco de desabamento.
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O retorno das atividades está previsto para o próximo dia 14, mas tudo vai depender da avaliação técnica do local, já que um morro que fica próximo da escola apresenta rachaduras. A sede da unidade educacional também tem fissuras nas paredes, além de um barranco que desmoronou com as chuvas dos últimos dias.
Conforme Geni de Oliveira, secretária municipal de Educação, ainda não há uma definição da situação, mas laudos técnicos iniciais teriam apontado que não há condições de retorno às atividades. Ela salienta que está sendo feito um levantamento de possíveis locais que possam abrigar as crianças, caso o imóvel seja condenado.
A escola é a única estadual de Pinheiro Preto, que também tem outra instituição municipal, mas que não teria estrutura para absorver todos os estudantes. A Gerência Regional de Educação de Videira, responsável pela unidade, ainda aguarda o parecer da Defesa Civil para saber se os alunos poderão voltar ao prédio ou se vão cumprir o calendário escolar em outro local.
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Por conta dos reflexos da chuva, a rede municipal também antecipou as férias dos alunos, que estavam programadas para o final do mês. A decisão levou em conta principalmente os problemas enfrentados pelo setor de transportes das crianças, em função dos dados causados nas estradas.