A escola Gertrudes Müller foi interditada nesta semana pelos bombeiros de Canoinhas por conta de problemas na estrutura causados pelas fortes chuvas que atingiram a região. De acordo com o governo municipal, o prédio passa por reparos e os trabalhos não afetam as aulas, já que os alunos estão em recesso de duas semanas e as obras devem ser concluídas até o retorno.
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Escolas de Joinville têm falhas em botões do pânico e prevenção de incêndios, diz comissão
Por nota, a prefeitura informou que o prédio pertence ao governo estadual, mas “para segurança e bem-estar dos alunos e profissionais da escola”, o município consertou por conta própria nesta semana os telhados da unidade e do ginásio.
Para a semana que vem, estão agendados reparos na instalação elétrica do prédio. O governo municipal ainda salientou que o Corpo de Bombeiros já estava ciente do cronograma estipulado pela Secretaria de Planejamento.
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Escola é responsabilidade do município ou do Estado?
Atualmente, a unidade atende 309 estudantes do 1° ao 9° ano do ensino fundamental. A Gertrudes Müller fica em meio a uma confusão entre os poderes, já que a escola é municipal, mas fica em um prédio do Estado que foi construído no terreno da prefeitura. A Secretaria de Educação de SC diz que está arcando com a reforma, no entanto, ao AN, a prefeitura de Canoinhas informou que está arcando com os custos.
O governo municipal informou, por nota, que o imóvel que abriga a escola está, desde maio de 2022, em processo de doação à prefeitura, e o Estado confirma esta municipalização. A divergência, portanto, é com relação a quem está pagando pela reforma.
Não é de hoje que esta situação gera confusão e é tema de debate na cidade. Após o caso mais recente, A vereadora Tatiane Carvalho (MDB), presidente da Câmara de Vereadores da cidade, se manifestou nas redes sociais cobrando providências dos órgãos públicos para que ambos assumam suas responsabilidades.
“Sei que tem toda essa discussão sobre o prédio ser do Estado e estar cedido para a prefeitura, sobre de quem é a responsabilidade, só que toda essa discussão com a falta de manutenção chegou-se nessa interdição. Então venho aqui pedir para que governo municipal e estadual se entendam para que seja feito o que precisa ser feito para que os funcionários não corram riscos e os alunos não fiquem sem as aulas”, reivindicou.
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No final de junho, inclusive, alunos, professores e demais pessoas que fazem parte do ambiente escolar fizeram um mutirão de revitalização na unidade, como pintura nos muros e limpeza no pátio.
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