A Escola de Música Villa-Lobos (EMVL), integrante da Casa da Cultura de Joinville, já iniciou o ano letivo de 2019 e comemora, mais uma vez, a grande procura por todos os cursos ofertados. Neste ano, 600 alunos, a partir dos seis anos, estarão distribuídos nos cursos de flauta doce e transversal, piano, saxofone, trompete, viola de orquestra, violão, violino, acordeão, bateria, contrabaixo acústico e elétrico, guitarra, trompete, trombone e tuba, linguagem musical, harmonia, história da música, além de canto erudito e popular, ministrados pelos 34 professores da instituição.
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De acordo com o coordenador da EMVL, Voldis Sprogis, por meio da Escola o município cumpre o seu papel de incentivador da cultura, levando educação musical à comunidade.
E mesmo não tendo a formação profissional como obrigatoriedade, a qualificação do corpo docente, a metodologia de ensino, a diversidade de cursos ministrados pela Escola de Música Villa-Lobos e a efetiva participação do público garantiram, ao longo dos anos, a construção de uma instituição de credibilidade e formação diferenciada.
“Oferecemos formação consolidada e estamos aprimorando isso desde as séries inicias. Os alunos que chegam ao nível Intermediário II, por exemplo, já estão em condições de acessar cursos de licenciatura em música, com tranquilidade. Claro que é preciso considerar o desempenho do próprio aluno, mas podemos nos orgulhar do ensino que a Escola de Música Villa-Lobos oferece”, afirma Voldis Sprogis.
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Formando talentos
Os anos de aprendizado na Escola de Música Villa-Lobos não apenas apresentam a arte aos seus alunos, mas ajudam a povoar o cenário musical com novos talentos.
Aos 18 anos de idade, Ana Julia Lima – aluna da EMVL desde os sete – foi aprovada em segundo lugar vestibular para o curso de Bacharelado em Música, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e em sétimo lugar para o curso Superior de Instrumento da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), ambas em Curitiba (PR).
A caloura optou pelo curso da UNESPAR onde dará continuidade à sua formação em piano.
“Dos onze anos em que estudei na Casa da Cultura, dez foram dedicados ao piano. Sempre toquei, mas a paixão pelo instrumento e a certeza de que a música seria minha opção profissional surgiram naturalmente, por volta dos treze anos”, conta Ana Julia.
Para ela, a EMVL foi fundamental em sua trajetória. Além do contato com a música e da inspiração com os professores, a Escola garantiu o preparo necessário para seguir rumo à carreira profissional.
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“Os níveis da Escola Villa-Lobos foram me levando exatamente ao lugar que eu precisava para entrar na faculdade. As provas que eu fazia tinham o mesmo formato dos testes do vestibular. Eu estava muito confortável nas provas práticas, pois já havia tocado muitas vezes para uma banca”, relata.
Também egressa da EMVL, Maria Luiza Sprogis, de 20 anos, está na reta final do curso Superior de Instrumento da UNESPAR, e já vive a música profissionalmente.
Filha de músicos, a futura bacharel em violoncelo optou pela arte por decisão própria, e desde o segundo ano da faculdade já faz da atividade a sua fonte de renda. Atualmente, ela integra a orquestra paranaense formada apenas por mulheres, Ladies Ensemble.
Para Maria Luiza, a música é uma prática versátil e oferece inúmeras oportunidades profissionais: “O grande desafio da música é que você cria a sua própria carreira, o seu próprio mercado de trabalho. Existem muitas possibilidades e a questão é descobrir o lugar onde você se encaixa melhor”.
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Sobre a influência da Escola de Música Villa-Lobos em sua formação, Maria Luiza destaca o reconhecimento que outros profissionais atribuem ao trabalho da escola.
“Embora não haja muita repercussão da Escola Villa-Lobos no mercado, ela está muito presente. Todos os meus colegas que são de Joinville passaram pela escola. Inclusive, professores e outros musicistas têm interesse em prestar concurso para trabalhar na instituição. Torço para que mais pessoas que saim daqui queiram seguir na música”, conclui Maria Luiza.