Em um comunicado publicado na manhã desta quarta-feira (30), a Wizard Escola de Idiomas contesta a ligação do empresário Carlos Wizard com o centro de ensino. A nota, divulgada no mesmo dia em que o empresário está sendo ouvido na CPI da Covid, diz respeito ao posicionamento político de Carlos.

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“Nosso posicionamento é muito diferente”, escreveu a empresa em nota.

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Carlos Wizard encerrou seu vínculo com o centro de ensino em 2014. Hoje a escola é pertencente à empresa Pearson, instituição de aprendizagem internacional, apesar de ainda usar Wizard no nome. 

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O comunicado cita que Carlos, atualmente, faz parte da Wise Up, outra escola de idiomas. De acordo com o centro Wizard, o empresário teria comprado parte da concorrente em 2017.

Carlos Wizard começou a ser ouvido na CPI da Covid na manhã desta quarta-feira. Em 2020, o empresário emitiu declarações a favor do uso de cloroquina e é suspeito de participar de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, que também está entre os investigados da comissão.

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Os internautas, que associaram o nome do empresário à escola de idiomas, fizeram diversos comentários negativos na página profissional do centro de ensino desde que Carlos Wizard foi apontado como integrante do suposto gabinete.

A Pearson, que controla a Wizard atualmente, foi à Justiça de São Paulo pedir uma declaração pública sobre o não envolvimento de Carlos Wizard à escola. No texto, publicado pelo TJSP, afirma que a rede não tem vínculo com o societário.

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“A Pearson não compactua com qualquer pronunciamento emitido por Carlos, especialmente de caráter político”, afirmou a publicação.

Carlos é detentor de 35% da Wise Up, fundada em 1995. 

O pronunciamento da Wizard ainda lamenta as centenas de milhares de vida que se perderam no decorrer da pandemia.

*Sob supervisão de Lucas Paraizo.