Os 1200 alunos Escola Estadual Antônio Rocha de Andrade, no bairro Gravatá, em Penha, estão desde ontem em casa. A direção da escola decidiu suspender as aulas com medo de que todo o prédio esteja em risco. Desde junho o terceiro andar foi interditado com infiltrações e vazamentos no teto, que poderiam ocasionar um curto circuito. A suspensão será mantida na segunda-feira, quando uma assembleia com pais e alunos será realizada.

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De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), após o feriado surgiu um boato na comunidade escolar de que a estrutura estaria totalmente prejudicada. Na quarta-feira um engenheiro da SDR foi até o local e constatou de que a situação não era grave. Porém, de acordo com a assessoria de imprensa da SDR, para a emissão de um parecer técnico oficial será necessário a contratação de uma empresa especializada.

Intimada pelo Ministério Público a se pronunciar, a coordenadora da Defesa Civil de Penha, Maria Juçara Zimmerman, irá retornar na próxima semana na escola para fazer uma nova vistoria, acompanhada de representantes da SDR e da prefeitura.

A gerência de educação da SDR tenta junto a Secretaria de Educação do Estado a liberação de recursos para a obra. O orçamento inicial de R$300 mil chegou a ser readequado para R$100 mil, mas ainda não há previsão para o valor ser liberado.

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