A Esclerose Múltipla é uma doença rara que atinge cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo, conforme estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta sexta-feira, 30 de agosto, é o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma doença autoimune que causa reações inflamatórias no Sistema Nervoso Central.
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O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica autoimune e crônica que causa reações inflamatória no Sistema Nervoso Central, segundo o Hospital Albert Einstein. De forma geral, ela atinge mais a bainha de mielina, uma espécie de capa protetora que reveste neurônios e leva impulsos do Sistema Nervoso para o corpo e vice-versa.
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Nos portadores da EM, as células imunológicas passam a fazer um papel contrário que o comum, atacando e inflamando. Como consequência, gera lesões na bainha de mielina. Justamente por causa dessas lesões, os impulsos neurológicos passam a não circular, o que afeta as funções exercidas por várias partes do Sistema Nervoso Central.
Sintomas da Esclerose Múltipla
Segundo o site da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), que fez uma campanha para conscientização sobre a Esclerose Múltopla agora em 2024, os sintomas da doença são:
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- Fadiga;
- Formigamento nos membros;
- Falta sensibilidade ao toque;
- Problemas de equilíbrio;
- Tontura ou vertigem;
- Visão turva;
- Dores locais.
Quais são os tratamentos para Esclerose Múltipla?
De acordo com o site Esclerose Múltipla Brasil, o tratamento da doença envolve uma abordagem ampla, que considera cuidados nutricionais, físicos e até emocionais. Além disso, o portal aponta que recentemente descobriu-se a necessidade de regular as vitaminas de quem sofre de EM.
Os medicamentos mais comuns são os chamados imunomoduladores, que levam esse nome por acertar o desarranjo do sistema imunológico, o que causa a Esclerose. Anteriormente, as medicações eram ministradas por injeções subcutâneas ou intramusculares. Mas atualmente já existem opções que são de via oral.
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Óleo de cannabis como possível tratamento
Além dos medicamentos já citados como comuns no tratamento, o CBD, que é o óleo da maconha, também demonstrou ser uma opção viável para quem tem EM. Segundo o site Amigos Múltiplos, estudos apontam que o CBD pode ajudar a aliviar sintomas de dor e espasticidade, dois dos mais comuns para a maioria dos pacientes com Esclerose Múltipla.
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