As escalas para este mês de outubro na UPA Norte, em Florianópolis, estão prejudicadas por conta de falta de médicos disponíveis. A denúncia foi feita por profissionais para o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SC). Porém, a Secretaria de Saúde alega que vai encaminhar um projeto para a Câmara Municipal com o objetivo de encerrar uma prática que era comum na unidade.
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Segundo a denúncia recebida pelo sindicato, entre as lacunas constatadas na escala deste mês, a clínica médica, ao invés de três, terão somente dois médicos por turno. O presidente da entidade, Vânio Lisboa, alega que o problema está chegando a um limite, pois está mais difícil para fechar as escalas – a situação ficará mais complicada no final do mês.
Ainda segundo o Simesc, um documento comunicando sobre a situação foi enviado à Prefeitura. O sindicato informou que não houve denúncias por parte de funcionários da UPA Sul.
Já de acordo com o secretário de Saúde de Florianópolis, Carlos Alberto Justo da Silva (Dr. Paraná), as escalas na UPA Norte ficam prejudicadas quando um médico se afasta devido a atestado, licença ou férias.
O secretário diz que será encaminhado um projeto de lei para aumentar o valor para o plantão médico de 12 horas. Hoje, o valor pago pelo município é de cerca de R$ 670, enquanto a categoria estaria pedindo R$ 1.200. O texto irá propor algo em torno de R$ 1.100.
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Dr. Paraná, diz que, com isso, será finalizada uma prática feita anteriormente para se compensar o baixo rendimento, pagando pelo plantão de 12 horas um valor equivalente a 30 horas.