A punição aplicada pelo Tribunal de Justiça Desportiva ao zagueiro Juliano, pelo envolvimento do atleta na confusão provocada por jogadores de Figueirense e Joinville, no último confronto entre as duas equipes, está tirando o sono do técnico Hemerson Maria. A ausência do defensor, que recebeu quatro partidas de gancho, pode causar uma transformação enorme na maneira de jogar do Joinville.
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Enquanto a resposta da entidade ao departamento jurídico do clube não chega, o técnico estuda duas possibilidades de escalação para enfrentar o Figueirense no próximo domingo, às 16 horas. O plano A contaria com a presença de Juliano entre os titulares, assim Bruno Costa jogaria como lateral-esquerdo e Wellington Saci seria liberado para jogar como meia.
O esquema deve mudar com a ausência do defensor. O plano B é menos audacioso e faz o JEC atuar mais retraído. O lateral-esquerdo Wellington Saci continuaria na sua posição de origem, enquanto o volante Hygor poderia ganhar uma chance de permanecer na equipe. Neste desenho tático, o JEC perde volume de posse de bola e criação e, teoricamente, fica mais preparado para contra-atacar do que efetivamente “mandar” no jogo.
Se por um lado o caso Juliano traz dúvida, por outro o técnico conta com a certeza de contar com três grandes reforços para a final. O goleiro Ivan, o lateral-direito Murilo e o meia Tartá voltaram a treinar com bola na tarde de ontem e retornam ao grupo para a primeira partida da decisão do Estadual.
Resposta do TJD deve sair hoje
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O JEC ingressou com um pedido de efeito suspensivo para que Juliano esteja em campo. O zagueiro foi expulso na partida em que o JEC venceu venceu o Figueira por 2 a 1 no Orlando Scarpelli. O defensor joinvilense teria se envolvido em uma confusão com Marquinhos, do Figueira, e os dois receberam o cartão vermelho. Em julgamento no TJD, o atleta do Alvinegro pegou apenas um jogo de gancho, mas Juliano foi suspenso por quatro partidas.