A vitória do Criciúma sobre o Figueirense na abertura do returno não chega a ser novidade. São dois grandes do futebol catarinense e qualquer resultado seria normal. Entretanto, na avaliação técnica, percebeu-se claramente que o técnico Amauri Knevitz dimensionou mal o jogo. O Figueirense preocupou-se exageradamente com a marcação, usou três zagueiros, entupiu o meio-campo, não teve os laterais trabalhando como alas adiantados e continua apenas com Aldrovani na frente, já que Joelton até agora não disse a que veio. A rodada Além dos tropeços da dupla da Capital, a rodada teve a volta do Joinville em grande estilo, com a vitória sobre o sempre encardido Inter. Cuca precisa tomar as rédeas do colorado serrano. O Peixe teve imensas dificuldades em Itajaí, mas evitou a derrota. E quando parecia que a Chapecoense iria decolar, cedeu o empate ao Atlético Alto Vale. Deu até briga ao final do jogo. Calma, gente. A última derrota O diretor jurídico da Federação Catarinense de Futebol, Rodrigo Capella, liquidou a fatura referente ao processo que o ex-árbitro Dalmo Bozzano movia contra a entidade. Venceu em todas as instâncias da Justiça Trabalhista. O último recurso foi julgado na sexta-feira com vitória da FCF. Processo encerrado. O caso Índio A pena de um ano ao atleta da Chapecoense, Índio, está rigorosamente dentro do que prescreve o Código Brasileiro Disciplinar do Futebol. Agredir árbitro dá três meses de suspensão, já a agressão a um dirigente dá o mínimo de um ano. Ocorre que a Comissão Disciplinar do TJD automaticamente recorre da sentença, que deve ter uma diminuição considerável da pena. Positivo O público presente aos jogos da Liga Nacional de Vôlei, no Ginásio Carlos Alberto Campos, em Florianópolis, tem sido decisivo para a Unisul. O ginásio, que leva o nome de um dos melhores repórteres da história do rádio catarinense, também está de cara nova, possibilitando a realização de grandes jogos. Uma beleza. Negativo O futebol avaiano na Ressacada. Não é mais possível que a coisa continue como está. Nem o presidente Flávio Félix acredita no time. Sequer sobe para as tribunas para assistir aos jogos. Fica lá por baixo, no gramado. Sabe que vem chumbo grosso. Telegrafou O que o técnico do Figueirense fez foi anunciar que estava com medo do adversario. O Criciúma percebeu durante o primeiro tempo que poderia decidir o jogo aprontando uma correria em cima dos laterais alvinegros. Carlos Henrique entrou com essa missão e resolveu o problema em cima de Vanin. Incerteza O técnico do Criciúma, Luiz Gonzaga Milioli, mesmo com a vitória, continua intranqüilo quanto ao time, que considera inexperiente e sem saber jogar sob a pressão da torcida. E ficou se perguntando ao final do jogo: “E quarta-feira? Qual será o comportamento da equipe?” A coluna realmente esperava mais do Criciúma, baseada naquela arrancada no Orlando Scarpelli.
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