O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta quarta-feira (13) o reconhecimento de Jerusalém Oriental como “capital da Palestina”, em reação ao reconhecimento por parte do governo dos Estados Unidos da Cidade Santa como capital de Israel.

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“Convido os países que defendem o Direito Internacional e a justiça a reconhecerem Jerusalém ocupada como capital da Palestina”, afirmou o chefe de Estado durante a abertura de uma reunião extraordinária da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) em Istambul.

“Israel é um Estado de ocupação. Além disso, é um Estado terrorista”, afirmou, repetindo que Jerusalém é uma “linha vermelha”.

Com a decisão de Trump, “Israel foi recompensada por todas as atividades que realiza”, continuou Erdogan, garantindo que “nunca renunciará” a exigir “uma Palestina soberana e independência”.

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O anúncio de Trump em 6 de dezembro passado provocou uma condenação quase unânime no mundo, assim como manifestações de ódio em muitos países do Oriente Médio.

Presidente em exercício da OCI, Erdogan espera unificar o mundo muçulmano contra a decisão americana.

A tarefa não será fácil, porém, já que a região se encontra profundamente dividida. Somado a isso, vários países – como a Arábia Saudita – buscam cultivar boas relações com o governo Trump, tendo como pano de fundo a hostilidade em relação ao Irã.

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* AFP