Ricardo de Matos Pereira é diretor da Escola Básica Municipal Professora Nemésia Margarida, a 200 metros da BR-470. Conta que os professores desenvolvem com os alunos projetos de educação no trânsito, e um dos assuntos mais discutidos é o uso da faixa de segurança pelos pedestres. As crianças aprendem a lição, mas e depois?

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Após debates entre escola, moradores e Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), uma faixa chegou a ser pintada próximo a dois controladores de velocidade em setembro, mas com o tempo foi se apagando e agora está quase imperceptível, a não ser por uma única listra que ainda resiste.

– Os alunos sabem que tem de atravessar pela faixa, mas cadê a faixa? – questiona o diretor.

Quando saem da aula, no final da tarde, as crianças param diante da sinalização. Além do risco de atravessar, ainda há os motoristas que tentam fugir do trânsito engarrafado pelo acostamento. A escola já cobrou uma ilha de segurança, mas até agora nenhuma providência foi tomada. A situação só não é pior porque as duas lombadas eletrônicas obrigam os veículos a reduzirem a velocidade.

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