– Era uma menina comunicativa e um doce de pessoa. Amizade era o que não faltava para ela.
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É assim que o gerente de fábrica Edson Machado, 30 anos, cunhado de Mara Tayana Decker, 19 anos, descreve a jovem. Mara foi encontrada morta no sábado à tarde, numa casa do bairro Guanabara, em Joinville. O velório de Mara acontece na Capela Bom Jesus, no Centro de Guaramirim, cidade onde ela nasceu e morou com a família até 2011. O enterro está previsto para às 15h30, no Cemitério Municipal de Guaramirim.
Mara morava com os pais, Luiza Ribeiro e Romildo José Decker, no bairro Costa e Silva, em Joinville. A jovem cursava Recursos Humanos na Anhanguera e trabalhava numa clínica de fisioterapia. Edson comenta que Mara costumava sair com um grupo de amigos em Joinville, mas mantinha também contato com os amigos que fez em Guaramirim pelo facebook. Em seu perfil na rede social, Mara tinha 1.641 amigos.
Edson comenta que Mara era muito vaidosa e brincalhona e que a cunhada fez uma brincadeira no face em que essas características ficavam mais evidentes. O cunhado diz que o status “em um relacionamento enrolado” é, na verdade, uma crítica que ela fez aos próprios cabelos, que nem sempre se “ajeitavam” como desejava.
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A família e os amigos afirmam que Mara não tinha namorado. Parentes e amigos presentes no velório afirmaram não conhecer o suspeito de tê-la assassinado.
Um grupo de amigos fez questão de ir ao velório para dar o último adeus à jovem. A atendente Nayara Cristina Fernandes Vargas, 22 anos, diz que uma das lembranças mais fortes da amiga eram as festas de aniversário que aconteciam na casa de praia da família de Mara, na Praia do Ervino, em São Francisco do Sul.
– A última festa que aconteceu foi no meu aniversário, em março. Ela estava alegre, feliz, como sempre – comenta.
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Nayara chegou a ver Mara no barzinho na Via Gastronômica na madrugada de quinta-feira, onde a jovem estava antes de ser morta. Ela conta que Mara tinha levado um tombo um pouco antes e o celular da mãe, que ela levava junto, caiu na água.
– Ela ficou aborrecida e queria ir embora mais cedo. Ela também estava preocupada com a viagem que ia fazer para com a família para a Madre Paulina, na manhã de quinta – lembra Nayara.