Com olhos marejados e fazendo profundas pausas entre uma frase e outra, o vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Ericsson Luef, lamentou profundamente a tragédia que tirou a vida de jogadores e equipe técnica da Chapecoense, imprensa e do amigo e presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho.
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– Ele era espetacular. Um companheiro de trabalho e amigo pessoal há mais de 10 anos. Era um grande homem e profissional exemplar. Estamos todos em choque – disse na sede da federação, em Balneário Camboriú, onde colegas de trabalho e amigos não param de chegar desde a notícia do acidente aéreo. Bandeiras estão a meio mastro.
A família de Delfim preferiu não se pronunciar sobre o falecimento. A viúva, Ilka, e a filha, Bianka Peixoto, estavam em viagem ao Uruguai quando souberam da queda da aeronave. Segundo Luef, a família de Delfim deve retornar ao Brasil e em seguida ir até a Colômbia fazer o reconhecimento do corpo.
Ao lado dos colegas, o motorista da FCF e amigo de Delfim, Eli Alves, também lamentou a morte do companheiro de viagens pelo Estado.
– Eu deixei ele no hotel e desejei boa viagem. Ainda não acredito que isso aconteceu – disse.
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Por enquanto não há informações sobre o local ou data do velório e sepultamento de Delfim. Ainda é precioso aguardar a identificação e o translado dos corpos.
Os prefeitos de Itajaí, local de nascimento de Delfim, e de Balneário Camboriú, cidade onde reside a família Peixoto, decretaram três dias de luto em homenagem ao presidente da FCF.