As equipes adversárias da Ferrari na Fórmula-1 rejeitaram uma proposta da campeã mundial para limitar os testes e cortar os custos. A proposta da Ferrari sugeria restringir os testes durante a temporada para 15 mil quilômetros por equipe para o desenvolvimento do carro, com a obrigação de correr em apenas uma pista em qualquer semana. Haveria também um limite de 15 mil quilômetros para cada uma das duas fabricantes de pneus.

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Nove das 10 equipes, incluindo a Sauber, que usa motores Ferrari, concordaram na última corrida do ano, no Brasil, em reduzir os testes durante a temporada para 24 dias. A Ferrari, que conquistou seu sexto título seguido de construtores, recusou-se a assinar o acordo. A equipe destacou que 24 dias de testes com dois carros na pista com uma média de 400 quilômetros por dia totalizariam 19.600 quilômetros.

A Ferrari resiste a qualquer redução nos testes já que tem suas próprias pistas na Itália e um relacionamento especial com fabricante de pneus Bridgestone.

A fabricante francesa Michelin vai fornecer pneus para sete das 10 equipes no próximo ano, enquanto a Bridgestone tem apenas Ferrari, Jordan e Minardi – nenhuma das duas últimas realiza muitos testes. A Ferrari diz que a Michelin poderá reunir muito mais informações de pneus do que eles com sete equipes à sua disposição nos testes.

Questionado sobre o que aconteceria se outras equipes rejeitarem as propostas da Ferrari, Jean Todt disse:

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– É muito simples, vamos todos ficar livres para testar como e onde quisermos.

Com informações da Agência Reuters.