Antes de encarar os Jogos Olímpicos de 2004, os judocas brasileiros passarão por um teste de fogo: a seletiva que definirá o titular em Atenas. Durante este período de definição da equipe, os atletas terão a oportunidade de se preparar na Europa.
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A seletiva será disputada entre o líder do ranking brasileiro e o titular da seleção de cada categoria classificada a partir de domingo, em melhor de três lutas em três dias de competição – a segunda fase será em março e a terceira, se houver necessidade, em abril.
– Eu acredito que de 70% a 80% das disputas já estejam definidas na segunda seletiva. Mas vai sair faísca, pois é uma geração experiente e todos estão apostando muito – disse o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
O dirigente explicou que, mesmo sem a definição dos titulares, os judocas brasileiros vão disputar torneios na Europa. Os que ganharem no primeiro dia de seletiva irão para Moscou, Sofia e Paris (no masculino) e Tbilisi e Paris (no feminino). Depois de disputarem competições nestes países, eles voltam para o Brasil e os perdedores viajam para Hungria e Alemanha (masculino) e Áustria e Alemanha (feminino).
– A intenção é preparar os atletas, dando as mesmas oportunidades para todos – afirmou Wilson.
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Só depois dessa preparação na Europa é que eles voltam para a segunda seletiva.
Os representantes brasileiros do judô estão animados para os Jogos de Atenas depois de boas campanhas no Pan-Americano de Santo Domingo, com um total de 10 medalhas – cinco de ouro -, e no Mundial de Paris, onde o país conquistou três medalhas, todas de bronze, com Carlos Honorato, Mario Sabino e Edinanci Silva.
– Se a gente conseguir repetir o resultado do Mundial, já será um grande feito. O pessoal tem condição, mas tem que se preparar para isso – declarou Shinohara.
As informações são da agência Reuters.