Apesar do 11º lugar obtido nos Jogos Olímpicos de Atenas, o chefe de equipe do Concurso Completo de Equitação (CCE) do Brasil, Roberto Senna, deixa a Grécia com otimismo.
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O motivo é o trabalho do técnico escocês Ian Stark, vencedor de quatro medalhas olímpicas e que está com a equipe de CCE desde o início do ano.
– Ele plantou uma semente no CCE do Brasil. Nos ensinou o caminho. O Brasil está reaprendendo o que é o CCE. Só faltam alguns ajustes – disse Dias.
Nesta quarta, dia 17, a equipe terminou a competição com 301 pontos perdidos, uma evolução em relação a Sydney/2000.
– Nos Jogos passados fizemos 333 pontos e ficamos em sexto, dentre seis equipes. Nosso resultado foi excelente, dentro do que esperávamos – disse Roberto Dias, que fez questão de ressaltar as diferenças entre as duas edições.
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– Em Sydney a competição foi totalmente diferente, quase um novo esporte. Agora só foram computadas as notas dos três melhores cavaleiros. Se valessem as notas dos cinco, ficaríamos em quarto lugar – completou.
A formação de uma equipe nova é um sinal de que o trabalho está sendo feito a longo prazo. Rafael Gouveia Júnior, de apenas 21 anos, foi um dos que aprovaram o resultado do trabalho.
– Fizemos uma ótima competição.Os cavalos se deconcentraram com o excesso de cores dos obstáculos e também estavam cansados pela prova puxada que fizemos no cross country. Mas esse resultado é motivador – disse Rafael.
A competição por equipes terminou com a vitória da Alemanha, que somou 135 pontos perdidos. A medalha de prata ficou com a França, que terminou com 140.40 pontos, e o terceiro lugar foi da equipe da Grã-Bretanha, com 143.80 pontos.
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O melhor cavaleiro brasileiro foi Raul Senna, que terminou em 44º lugar, mas não conseguiu a classificação na final, que é disputada pelos os 25 melhores conjuntos.
As informações são do Comitê Olímpico Brasileiro.