O piloto inglês Lewis Hamilton, campeão da Fórmula-1 em 2017, publicou em sua conta no Twitter, neste sábado (11), um relato sobre um assalto sofrido por colegas de equipe, em São Paulo. Segundo ele, integrantes da Mercedes foram “ameaçados com armas”, ao deixarem, na noite de sexta-feira, o Autódromo de Interlagos, onde vai ser realizado o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula-1, neste domingo (12).
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Some of my team were held up at gun point last night leaving the circuit here in Brazil. Gun shots fired, gun held at ones head. This is so upsetting to hear. Please say a prayer for my guys who are here as professionals today even if shaken.
— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) 11 de novembro de 2017
“Dispararam tiros, apontaram armas para suas cabeças… É angustiante”, tuitou o tetracampeão do mundo. “Isto acontece aqui todos os anos. A Fórmula-1 e os times precisam fazer alguma coisa, não tem desculpas”, acrescentou o britânico.
This happens every single year here. F1 and the teams need to do more, there’s no excuse!
— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) 11 de novembro de 2017
“Roubaram objetos de valor, mas o mais importante é que ninguém saiu ferido e que todo mundo está bem”, explicou o porta-voz da Mercedes.
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Membros da Williams e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também foram abordados, mas conseguiram evitar o roubo, segundo o jornalista Andrew Benson da BBC.
A criminalidade é um problema recorrente nos GPs organizados na América Latina. Em 2016, no México, um membro da Mercedes também sofreu episódio similar. Em 2010, o piloto britânico Jenson Button foi vítima de assalto à mão armada.
Os incidentes aconteceram em um momento em que o futuro da corrida brasileira está em suspenso, já que Interlagos está à venda.
A cidade indicou que existem negociações com três potenciais compradores e que uma das condições de venda é que a corrida seja disputada para além de 2020.
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