Cerca de 1500 atletas, de várias regiões do Brasil e também da Argentina, participaram neste sábado, dia 19, em Florianópolis, da oitava edição do Revezamento Volta à Ilha. Divididos em 177 equipes, os competidores percorreram 150 quilômetros, sobre asfalto, paralelepípedo, areia e lama, passando por várias regiões da cidade. Além de resistência, a maior maratona de revezamento da América Latina exige espírito de equipe, seja para as duplas ou para os grupos com até 12 integrantes.

Continua depois da publicidade

Os oito maratonistas da Alpharofa, de São Paulo – cinco homens e três mulheres -, foram os primeiros a cruzar a linha de chegada, na Avenida Beira Mar Norte. Correndo na categoria aberta mista, a Alpharofa largou às 5h e concluiu o percurso em 11 horas e meia.

Mas o primeiro lugar geral e o troféu na categoria aberta ficaram com a equipe da Associação dos Servidores da Justiça do Trabalho (Ajut), batendo o próprio recorde. Fechou a prova em nove horas, dois minutos e três segundos. A equipe foi a terceira a cruzar a linha de chegada, mesmo tendo largado mais tarde que a maioria, às 7h30min. O trecho mais complicado, na opinião da equipe, é o Morro do Sertão do Peri, com 250 metros de altitude e terreno irregular.

Na categoria Feminna, criada nesta edição da prova, vitória da equipe Andréa Teixeira I, com 12 horas e 40 minutos. E nas duplas, quem abriu vantagem e assumiu a liderança foi Luís Antônio dos Santos e Neusa Regina Schmidt, de Curitiba, que concluiram a maratona em 12 horas e 36 minutos.

Mas não foram só os primeiros colocados que chamaram a atenção na Volta à Ilha. Entre os competidores havia advogados, jornalistas, funcionários públicos, profissionais da saúde e algumas personalidades do estado e do país. Uma delas foi a atriz e triatleta Daniela Cicarelli, integrante da equipe paulista Matec Engenharia. Na veterana Vento Sul, o ex-governador Esperidião Amin que percorreu o trecho de Cachoeira do Bom Jesus à Praia Brava.

Continua depois da publicidade