A equipe brasileira que disputa o Rali Paris-Dacar, formada por André Azevedo, Jean Azevedo, Lourival Roldan e Klever Kolberg, conseguiu superar duas semanas de competição e chegou inteira – e em ótimas posições – ao dia de descanso da prova, em Siwa, no Egito. Até aqui já foram percorridos 5.783 quilômetros, dos 8.552 no total entre Marselha, na França, e Sharm El Sheikh, no Egito.

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Além de estar completo, o time vem conseguindo se superar. Nas motos, Jean Azevedo está pilotando uma KTM 660, idêntica a de outros 50 concorrentes, e apesar da menor potência e menor infra-estrutura de apoio, o brasileiro ocupa a quinta colocação na classificação geral e é líder das categorias Marathon e Production (para motos iguais a dele). O resultado é muito superior que qualquer previsão otimista.

Nos carros, Klever Kolberg e Lourival Roldan, com uma Mitsubishi Pajero Full, ocupam a terceira colocação na categoria Super Production Diesel e são 14º na geral. Dos 18 veículos oficiais de fábrica que largaram, e mais 15 “semi-oficiais”, todos são considerados melhores preparados que o carro da equipe Petrobras Lubrax.

André Azevedo não deixou por menos. São cinco os caminhões de fábrica no Paris-Dacar. O Tatra do brasileiro seria o sexto com mais chances, mas até aqui o terceiro lugar do pódio é que está sendo ocupado pelas cores do Brasil.

O Paris-Dacar não tem dado trégua para os competidores. Das 162 motos que largaram em Marselha, 53 já deixaram a prova. Nos carros, 56 dos 130, quase a metade, ficaram pelo caminho. E os caminhões tiveram a menor baixa: apenas 17 dos 51 pararam. Os motivos são quebra nos veículos, acidentes ou desistência.

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