Dois dias de Olimpíada foram suficientes para a ginástica brasileira dar provas de que precisa ser repensada para os Jogos de 2016. No sábado, Diego Hypolito caiu feio no solo e acabou ficando fora. No dia seguinte, a equipe feminina inteira não conseguiu se classificar para finais no individual geral, por aparelhos nem por equipe.

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Principais nomes do time, Daiane dos Santos, de 29 anos, e Daniele Hypolito, de 28, deram mostras de que a idade pesou na hora da competição. Enquanto isso, Jade Barbosa, ginasta de 21 anos e maior destaque da nova geração, assistiu à competição de casa. Ela foi cortada da seleção após problemas contratuais envolvendo patrocinadores e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

– Muita gente queria que não estivesse aqui. Vim, competi e não tive uma queda – desabafou Daiane após sua apresentação no solo neste domingo, no qual ficou na 17ª posição e não disputará a final.

As únicas esperanças de redenção do esporte ainda nesta Olimpíada são, agora, Sergio Sasaki, finalista no individual geral, e Arthur Zanetti, que disputa a final nas argolas. O primeiro luta pela medalha na próxima quarta-feira, dia 1º. Já Zanetti só compete no dia 6 de agosto.

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