A entrada de Claudinei Quirino deu mais velocidade à equipe brasileira de bobsled que disputa os Jogos Olímpicos de Inverno de Turim-2006. Claudinei tem a experiência de duas edições de Jogos Olímpicos de Verão, em Atlanta-1996 e Sydney-2000. O ex-velocista conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m rasos em Sydney e se diz pronto para o novo desafio olímpico:
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– Eu me sinto totalmente preparado para encarar esta competição, que é mais um desafio na minha carreira. Participei de várias provas de bobsled com esta mesma formação que vamos competir aqui em Turim. Se não me sentisse preparado, nem teria vindo para cá como reserva – disse Quirino.
Até a realização das provas do trenó de quatro, dias 24 e 25, o Brasil treinará a nova formação da equipe. Os treinos oficiais na pista onde será disputada a competição são permitidos apenas três dias antes da prova. Até lá, os brasileiros estão fazendo musculação e treinando em uma pista de atletismo de Turim, que possui um simulador de um trenó de bobsled.
– A experiência do Claudinei será importante neste momento. Além disso, o time ganhou em velocidade – disse Ricardo Raschini, piloto do trenó brasileiro.
Com a entrada de Claudinei, Edson Bindilatti assumiu a posição de breakman da equipe. O breakman é o último a entrar e responsável por frear o trenó, após a descida. O time pretende adotar a seguinte formação: Ricardo Raschini (piloto), Márcio Silva (segundo homem), Claudinei Quirino (terceiro) e Edson Bindilatti (breakman).
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– A nossa idéia é colocar os dois homens mais rápidos por último, já que somos os que ficam empurrando o trenó por mais tempo – disse Bindilatti.
A nova formação, que ainda será testada, agradou Claudinei:
– Eu e o Edson vamos correr o máximo que pudermos para tirar o trenó da inércia. Já competi algumas vezes de terceiro homem e me senti bem. Estou pronto – garantiu o ex-velocista.