Pelo menos dois caminhões, contratados pela empresa WPA Ambiental – com sede em São Paulo – chegaram a Florianópolis na tarde desta quarta-feira, para dar início ao processo de remoção de resíduos sólidos e líquidos, após o vazamento de óleo na Tapera, no Sul da Ilha.
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Os caminhões trazem tambores e sacos impermeáveis. Nesta quinta-feira, o material contaminado será transferido de caixas d´água para os novos recipientes. Na sexta-feira, inicia-se o transporte para Camaçari, na Bahia, onde o material será incinerado.
A previsão inicial era de que os resíduos fossem transportados semana passada, mas exigências do Ibama e a desistência da empresa contratada anteriormente atrasaram o planejamento.
Em 10 de janeiro, exames realizados pelo Senai de Blumenau, no Vale do Itajaí, tinham detectado a presença da substância ascarel – que pode ser prejudicial à saúde – na água do canal da subestação desativada da Celesc, no Sul da Ilha de Santa Catarina, após um vazamento de óleo.
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Na última terça-feira, o resultado de exame dos moluscos não encontrou ascarel nas amostras. O estudo, pedido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), foi feito pela Universidade de São Paulo (USP) em 9 quilos de ostras e mexilhões coletados entre 14 e 17 de janeiro no Ribeirão da Ilha.