O Mercado Público de Florianópolis dispõe de dispositivos que jogam água quando um sistema automático detecta princípio de incêndio. Instalado para evitar que o fogo tome grandes proporções, ele falhou na madrugada desta quinta-feira.
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As causas serão determinadas pela perícia do Corpo de Bombeiros, conta o chefe da Seção de Atividades Técnicas (SAT), tenente Anderson Medeiros Sarter. O documento será entregue à administração do Mercado Público que decidirá que medidas adotar.
O tenente ainda declarou que o prédio funciona sem alvará e habite-se. Afirmou que a situação é peculiar, mas explicou que há um termo de ajustamento de conduta assinado pela prefeitura de Florianópolis e Ministério Público que fixa prazos para enquadramento na legislação.
O projeto de combate a incêndio também não está homologado. O chefe do SAT esclareceu que o processo está em negociação porque várias detalhes, como posição de hidrantes, saídas de emergência e tubulação, são ajusatados.
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No momento, o que impede a normalização no caso do Mercado Público é a construção de uma central de gás. Por se tratar de prédio histórico, a fachada não pode ser alterada e o sistema fica dentro do prédio. A localização precisa ser justificada, o que vai ocorrer somente depois que o Serviço do Patrimônio Histórico enviar a documentação.
O fogo começou por volta das 00h15 desta quinta. Uma das prováveis causas do incêndio pode ter sido problemas na parte elétrica, já que o fogo começou na parte superior do prédio.
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>> Vídeo: Bombeiros tentam apagar fogo em box do Mercado Público
Para o combate das chamas foram empregados 15 bombeiros e utilizados cerca de 10 mil litros de água. Três caminhões, uma ambulância e duas viaturas pequenas dos Bombeiros atenderam a ocorrência. As chamas foram controladas por volta das 1h30.
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Durante a manhã, a perícia ficou cinco horas no box 44 tentando descobrir as causas do incêndio.