Um olho nas demandas do mercado, outro nas aptidões pessoais. Este é um dos segredos para a escolha profissional, segundo o coordenador do Laboratório de Orientação Profissional e de Carreira da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Silvio Serafim da Luz Filho, que participou de um bate-papo com os internautas nesta terça-feira.

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A definição do futuro profissional pode ser frustante tanto para jovens, que estão na escola prestes a fazer o vestibular, quanto para adultos, que pretendem entrar no mercado de trabalho ou estão insatisfeitos com a profissão escolhida.

Para quem está na escola, a dica é observar o desempenho no ensino fundamental e médio. O rendimento em determinada matéria pode indicar uma área a ser seguida. Como complemento, o estudante pode participar de um processo de orientação profissional e medir as aptidões. Os testes online de domínio público não são confiáveis, segundo o professor.

Identificar nichos de mercado em uma área específica é a dica do professor para quem quer continuar em determinado segmento, mas está com dúvidas se fez a escolha certa. O profissional pode procurar um serviço de planejamento de carreira para reavaliar sua atuação.

O salário é uma das questões que mais gera questionamentos: optar por uma oportunidade com remuneração alta ou fazer o que gosta com salário inferior. A recomendação do professor é encontrar o ponto de equilíbrio.

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– Salário é algo a ser construído. O importante para escolha é conhecer a si mesmo, conhecer a realidade que lhe cerca (principalmente em torno das demandas e mercado de trabalho) e tomar decisões reflexivas e de maior autonomia – conclui.

Mais informações:

Laboratório de Orientação Profissional e Planejamento de Carreira (UFSC) ou pelo email: profissaoecarreira@cfh.ufsc.br.

Leia a íntegra do chat sobre orientação profissional:

Sobre o professor:

Silvio é professor na graduação em Psicologia e na pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, além de assinar o livro Escolha Profissional . Ele é Doutor em Educação pela USP, Mestre em Administração pela UFGRS, graduado em Psicologia pela PUC/ Paraná, com especialização em Orientação Educacional pela UDESC e, em Psicologia Escolar pela PUC/RS.

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Além de coordenar o Núcleo de Pesquisa Vocação, Ocupação e Trabalho, também é membro da Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP), Associação Brasileira de Psicologia Educacional e Escolar (ABRAPEE) e do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAPE).