O Equador se comprometeu com a Colômbia nesta quinta-feira (15) a se manter como sede dos diálogos com o ELN até que a paz com essa guerrilha seja uma “realidade”, apesar do processo se encontrar em ponto morto.

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Durante um encontro com seu contraparte Juan Manuel Santos na cidade de Pereira, o presidente equatoriano, Lenín Moreno, deu seu apoio irrestrito aos esforços por um acordo com a que é considerada a última guerrilha ativa na Colômbia.

“Reitero nossa oferta para seguir acolhendo os diálogos até que a paz total seja uma feliz realidade”, declarou Moreno durante a instalação do sexto gabinete binacional, o primeiro que participa como presidente.

Há mais de um ano Quito tem sido sede das negociações com o Exército de Libertação Nacional (ELN).

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Santos congelou os diálogos no final de janeiro após uma série de atentados do grupo guevarista contra delegacias.

“Destacamos os esforços da Colômbia para encontrar a paz definitiva e a reconciliação nacional. É um longo processo que o Equador tem dado permanente apoio e acompanhamento que hoje ratificamos”, apontou Moreno.

Seu antecessor, Rafael Correa, apoiou as negociações de Santos com as outrora Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), hoje desarmadas e convertidas em partido político.

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Os temas de defesa e segurança fronteiriça fazem parte da agenda do sexto gabinete binacional, uma cúpula que os dois países realizam periodicamente desde 2012 para impulsionar o desenvolvimento na zona limítrofe, onde operam traficantes de drogas, grupos armados ilegais e criminosos.

* AFP