O governo do Equador previu uma média anual de US$ 50 a US$ 60 no preço do barril de petróleo como possível cenário para planejar as medidas econômicas de 2009, informou hoje o diretor do Serviço de Rendas Internas (SRI), Carlos Marx Carrasco. Ele afirmou que a decisão foi tomada em reunião realizada nesta segunda-feira pelo o presidente, Rafael Correa, pelos ministros, funcionários e diretores de entidades vinculadas com a política econômica do governo “para elaborar a estratégia e o programa para enfrentar” a crise financeira.
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A reunião buscou estabelecer “as medidas que amenizem a provável recessão que ocorrerá se não for iniciada uma atividade dinamizadora decisiva a partir do governo e através da política fiscal”, afirmou Carrasco em entrevista à “Radio Quito”.
– Nesse âmbito, trata-se de definir quais serão os cenários mais prováveis em função de uma variável que é chave neste momento: o preço internacional do petróleo – principal fonte de receita do Equador, explicou. De acordo com o diretor do SRI, a ministra da Economia, Elsa Viteri, propôs na reunião os diferentes cenários em função dos preços do petróleo, “ótimo, pessimista e intermediário, mas o preço médio anual que está sendo manipulado estaria entre os US$ 50 e US$ 60 o barril”, acrescentou Carrasco.
– Com esse preço médio anual, haveria um déficit fiscal da ordem de US$ 3 bilhões ou mais, que naturalmente seria preciso financiar. Trata-se, portanto, de buscar mecanismos de financiamento – afirmou.
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