O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu nesta sexta-feira que será difícil que a Opep aceite sua proposta de cortar a produção em 1,6% para subir o preço do barril.
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“Será muito difícil conseguir essa redução”, na reunião da Opep de dezembro, disse o presidente.
Correia propôs essa redução na IV Cúpula de chefes de Estado e de Governo da América do Sul e Países Árabes (Aspa) celebrada nesta semana em Riad, que acordaram representantes de vários da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
“Nós temos nossos cálculos. Ou seja, tecnicamente o que está acontecendo com o petróleo é incompreensível. Se houver uma queda de 1,6% na produção de petróleo, o que é menos de dois milhões de barris (diários), ps preços poderiam se recuperar fortemente”, afirmou Correa, cujo país é membro da Opep.
O Equador está sendo golpeado pela queda de 50% nos preços do petróleo, seu principal produto de exportação.
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“Pode-se buscar um preço de equilíbrio, adequado para os países produtores, mas que impeça essa incorporação de oferta mais cara e perniciosa para o meio ambiente”, disse Correa referindo-se ao petróleo de xisto.
Não se prevê que a OPEP mude sua estratégia durante sua próxima reunião, em 4 de dezembro em Viena.
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